17 de dez. de 2011

Como me senti - AVC

No primeiro momento não foi fácil para mim, uma pessoa tão independente, sozinha e guerreira, me ver em uma situação em que eu dependia de tudo e de todos.
Minha crista já baixou aí, pois tinha que me adaptar, ou por bem ou por mal. Vamos facilitar, já que não é muito (NADA) fácil.  Esse foi o meu pensamento inicial... E acho que deu certo!
Enfermeiras, minha irmã comigo, mudar o esquema da minha secretária (que vinha apenas 1 vez por semana, para 3).  Enfim, muita mudança para quem vivia de uma forma bem tranquila e sem muitas intervenções.
O segredo está em adaptar-se às situações.  Se você lutar contra elas (atenção, não digo aceitar), tudo vai correr mais travado.  Aprendi que o ser humano é super adaptável.  Tô pra ver situação que a gente não dê um jeitinho.


No meu caso, desde o início em casa sem fazer nada, eu estipulei metas.  Sabia que o que estava passando seria transitório.  E assim passo a viver.  METAS!  Elas fazem parte do meu dia-a-dia.  Sem elas, tenho certeza que pouco alcançarei.
Um braço que dói menos é uma comemoração.  Sempre fui contra tratamentos invasivos, então uma infiltração no meu ombro está fora de cogitação.  Como fiquei feliz em ver com a dor do ombro reduzindo....
Sei que não é nada fácil a adaptação a uma nova realidade.  Mas temos que fazê-la.  Tenho certeza que tudo passará e que eu voltarei a minha rotina.
Assim é mais fácil para pensar!  Tudo se torna mais fácil (o que parece difícil) nessa situação!

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