7 de dez. de 2011

Natal - AVC

Para quem me conhece bem, ir a qualquer shopping requer um esforço... Diferente de muitas mulheres, eu prefiro não ir a shopping, se duvidar nem ao cinema (deculpe minha amiga "P")....
Esse sábado eu não escapei dessa aventura... De um almoço inocente, parti com a minha prima-irmã-amiga "F" e minha prima  "Is" em rumo a uma aventura não experimentada. Um pequeno-grande shopping de Brasília em busca de um presente de amigo-oculto.
Não dei conta....  Ou melhor, dei conta mas precisei ir embora rápido.
Como sou uma pessoa que disfarça muito bem, quase uma ninja, já estou ensaiando meus passos sem bengala...  Além disso, o braço comprometido fica apoiado na bolsa à tiracolo.  Ou seja, quem me vê não acha que eu tive o que tive!
Isso não quer dizer que a culpa é deles, mas sim que eu devo "sinalizar" de alguma forma o "tome-cuidado".  Pessoas cruzando a minha frente, esbarrando em mim, mil estímulos, sonoros e visuais, para dar conta. Conclusão: não dei!   Me tira daqui o mais rápido possível!
Não gosto de usar a bengala, mas estou reconhecendo que ela tem as suas vantagens!  Ela serve como um sinal para terceiros que há algo de errado com a minha pessoa.  Elas se desviam de mim, são mais gentis (por que não o ser o tempo todo?).  Enfim, é mais seguro para mim.
Prefiro nesse final de ano me render à tecnologia e fazer minhas compras online.  Reconheço as limitações de você não pegar o produto na mão, mas sei que entenderão meu gesto (desculpinha esfarrapada, mas cola!).
E assim tem funcionado.
 Shopping agora só para ir ao cinema, teatro!  E de bengala.  Afinal de contas estou experimentando aquela experiência da fila preferencial, que às vezes não tem nada de preferencial.
Sobrevivi (literalmente) a mais um Natal!
Boas Festas a todos!

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